sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Urbano | Rural

TUDO ou NADA

O TEMPO

O tempo possui um sentido subjetivo relacionado à percepção de cada pessoa.

O tempo não é palpável. É uma percepção e convenção da mente humana.

Ele mede e desregula ao mesmo tempo. Enquanto a atenção está concentrada no presente, o tempo foge da consciência humana.

Geralmente, quando atividades prazerosas determinam uma rotina, o tempo parece que “passa voando”. Porém, quanto mais atenção é dedicada à passagem do tempo, em uma atividade que fazemos sem vontade ele parece longo.

O SUJEITO

Urbano, que preza pela mobilidade e fácil acesso a tudo.

Precisa estar conectado em cada lugar a qualquer momento.

Está sempre acelerado, correndo contra o tempo.

Cada minuto é programado e valioso.

O “tic tac” do relógio tomou às vezes das batidas do coração (artificial X natural)

A velocidade em que as coisas acontecem é a sua respiração.

O sujeito moderno encontra tempo para tudo, mas não procura tempo para o
auto-conhecimento.
É difícil parar, desligar, desconectar-se.


Estaria ele mascarando seus conflitos internos, medos e inseguranças com o trabalho e a pressa que ele mesmo criou
como realidade?

PROPOSTA

Uma parada para a contemplação artística e estética, uma reflexão. Como ruptura da constância acelerada sem aprofundamento.
Dando um novo sentido para a experiência do viver.

Focando na relação que estes dois espaços possuem com o tempo, e como o homem reage inserido em cada um deles:

“O tempo no espaço rural que passa lentamente; e o tempo urbano, com alta velocidade e o caos produzido por múltiplas interferências”.

A vídeo-instalação tem como objetivo principal chamar a atenção para o tempo e a sua percepção, que muda perante as coisas, as pessoas, as vivências, interferências, o local.

“Uma brecha no tempo
Um lapso de si
Tudo para
Nada para
Eu paro”

Equipe:

Bruna Gomes

Carla Paier

Cristina Hammes

Fernanda Harumi

Gabriela Nagel

Kamila Rosa

Julie Maillard

Larissa Cunha

Larissa Lopes

Luiza Volpato

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