TUDO ou NADA
O TEMPO
O tempo possui um sentido subjetivo relacionado à percepção de cada pessoa.
O tempo não é palpável. É uma percepção e convenção da mente humana.
Ele mede e desregula ao mesmo tempo. Enquanto a atenção está concentrada no presente, o tempo foge da consciência humana.
Geralmente, quando atividades prazerosas determinam uma rotina, o tempo parece que “passa voando”. Porém, quanto mais atenção é dedicada à passagem do tempo, em uma atividade que fazemos sem vontade ele parece longo.
O SUJEITO
Urbano, que preza pela mobilidade e fácil acesso a tudo.
Precisa estar conectado em cada lugar a qualquer momento.
Está sempre acelerado, correndo contra o tempo.
Cada minuto é programado e valioso.
O “tic tac” do relógio tomou às vezes das batidas do coração (artificial X natural)
A velocidade em que as coisas acontecem é a sua respiração.
O sujeito moderno encontra tempo para tudo, mas não procura tempo para o
auto-conhecimento.
É difícil parar, desligar, desconectar-se.
Estaria ele mascarando seus conflitos internos, medos e inseguranças com o trabalho e a pressa que ele mesmo criou
como realidade?
PROPOSTA
Uma parada para a contemplação artística e estética, uma reflexão. Como ruptura da constância acelerada sem aprofundamento.
Dando um novo sentido para a experiência do viver.
Focando na relação que estes dois espaços possuem com o tempo, e como o homem reage inserido em cada um deles:
“O tempo no espaço rural que passa lentamente; e o tempo urbano, com alta velocidade e o caos produzido por múltiplas interferências”.
A vídeo-instalação tem como objetivo principal chamar a atenção para o tempo e a sua percepção, que muda perante as coisas, as pessoas, as vivências, interferências, o local.
“Uma brecha no tempo
Um lapso de si
Tudo para
Nada para
Eu paro”
Equipe:
Bruna Gomes
Carla Paier
Cristina Hammes
Fernanda Harumi
Gabriela Nagel
Kamila Rosa
Julie Maillard
Larissa Cunha
Larissa Lopes
Luiza Volpato
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